domingo, 23 de setembro de 2012

Dúvidas em relação ao amor e a convivência.


a)      Você não teve medo de se arrepender e de começar algo que é para vida toda???
b)      De descobrir, com o dia a dia, que não tinha conexão com estas crianças?
c)       De se supreender com traços de caráter e personalidade que não podemos mudar, nem com uma convivência de muito amor?

Essas são dúvidas comuns de quem está chegando agora a esse mundo. Vale à pena ler alguns livros dos autores:

1)       Lidia Weber (http://www.lidiaweber.com.br/livrospublicados.html) – ela te muita coisa na Internet, entrevistas no Youtube etc. Vale googlar alem de comprar os livros referentes a adoção (ela não escreve apenas sobre isso).

2)       Luiz Schettini Filho – tem um site que vende os livros dele. Achei esse link, deve ter outros. http://www.luizschettini.psc.br/pedido.htm e http://www.luizschettini.psc.br/index0.htm

3)       “Historias de Adoção – as mães”, das autoras Solange Diuana e Ana Amelia Macedo – Não sei se é facil achar nas livrarias, eles são sempre vendidos no café com Adoção. Mas vale checar na Travessa, onde foi feito o lançamento. Link para o site da Livraria da Travessa 

4)      Savio Bittencourt – Um deles é o “O que é ter atitude adotiva”, outro é “Manual do Pai adotivo”.  Vende no Quintal da Casa de Ana e nas livrarias. Ligando para o Quintal, é possível ter informações.

5)      Site bacana: http://www.adocaobrasil.com.br/

6)      Comunidade no Facebook:  gvaa.aea@groups.facebook.com

7)      Grupo de discussão

8)      Grupo Virtual de Apoio à Adoção
a.       No Facebook: https://www.facebook.com/groups/gvaa.aea/

9)      Para dúvidas jurídicas

Vou responder a segunda, sobre “Conexão com as crianças”. Pode perguntar a qualquer psicólogo, a qualquer professor, a qualquer mãe e pai adotivo ou biológico: essa conexão não é fruto hereditário. Esse amor, esse laço, é construído no dia a dia. Não é porque um filho nasceu da sua barriga que automaticamente ele é seu filho. Nada disso. É uma coisa muito profunda, é uma ligação que vai crescendo, crescendo, crescendo, um amor que não tem fim. Eu não tenho filhos biológicos, mas todos que tem os dois me contam que não há qualquer diferença! 

Em 2011, tive a experiência do Miguel, meu caçulinha que nasceu/chegou quando o Roberto (o mais velho) já tinha 3 anos. Eu já AMAVA loucamente o Beto e o Miguel ainda era um “Estranho”, certo? Em pouquíssimo tempo, a coisa virou. O Miguel virou o centro da família, aquele bebê deixa todo mundo alucinado. E olha que dividir atenção com o Roberto não é para qualquer um porque o Roberto é o típico show man, faz todas as gracinhas que as avós e tias amam, é aquela criança de comercial, sabe? Mas o Miguel, de uma forma completamente nova e diferente, com o brilho dele e o jeito dele, já conquistou todo mundo, inclusive o irmão. Está provado: essa conexão é a gente quem cria no dia a dia.

A terceira pergunta fala em caráter e personalidade: quem disse que filho biológico é santo? Não tem caráter difícil? Novamente eu acho que tudo está na mão de pai e mãe! Se a gente acerta, eles acertam. É a missão mais difícil das nossas vidas. Roberto esta muito levado, começa a sentir o poder da palavra não, sabe que consegue me “peitar” às vezes. Eu tenho que ser super firme, botar de castigo, segurar a onda mesmo. Mas isso é com ele e com todas as crianças da mesma idade. Todas as mães da escola contam a mesma coisa. É nosso dever nessa idade dar limites, ensinar, mostrar que eles nos devem respeito, etc.

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