a)
Você
não teve medo de se arrepender e de começar algo que é para vida toda???
b)
De
descobrir, com o dia a dia, que não tinha conexão com estas crianças?
c)
De
se supreender com traços de caráter e personalidade que não podemos mudar, nem
com uma convivência de muito amor?
Essas são dúvidas comuns de quem está chegando agora a esse mundo.
Vale à pena ler alguns livros dos autores:
1)
Lidia Weber (http://www.lidiaweber.com.br/livrospublicados.html)
– ela te muita coisa na Internet, entrevistas no Youtube etc. Vale googlar alem
de comprar os livros referentes a adoção (ela não escreve apenas sobre isso).
2)
Luiz Schettini Filho – tem um site que
vende os livros dele. Achei esse link, deve ter outros. http://www.luizschettini.psc.br/pedido.htm
e http://www.luizschettini.psc.br/index0.htm
3)
“Historias de Adoção – as mães”, das autoras
Solange Diuana e Ana Amelia Macedo – Não sei se é facil achar nas livrarias,
eles são sempre vendidos no café com Adoção. Mas vale checar na Travessa, onde
foi feito o lançamento. Link para o site da Livraria da Travessa
4)
Savio
Bittencourt – Um deles é o “O que é ter atitude adotiva”, outro é “Manual do
Pai adotivo”. Vende no Quintal da Casa
de Ana e nas livrarias. Ligando para o Quintal, é possível ter informações.
7)
Grupo
de discussão
8)
Grupo
Virtual de Apoio à Adoção
a.
No
Facebook: https://www.facebook.com/groups/gvaa.aea/
b.
No
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=229210
9)
Para
dúvidas jurídicas
Vou responder a segunda, sobre “Conexão com as crianças”. Pode
perguntar a qualquer psicólogo, a qualquer professor, a qualquer mãe e pai
adotivo ou biológico: essa conexão não é fruto hereditário. Esse amor, esse
laço, é construído no dia a dia. Não é porque um filho nasceu da sua barriga
que automaticamente ele é seu filho. Nada disso. É uma coisa muito profunda, é
uma ligação que vai crescendo, crescendo, crescendo, um amor que não tem fim.
Eu não tenho filhos biológicos, mas todos que tem os dois me contam que não há
qualquer diferença!
Em 2011, tive a experiência do Miguel, meu caçulinha que
nasceu/chegou quando o Roberto (o mais velho) já tinha 3 anos. Eu já AMAVA
loucamente o Beto e o Miguel ainda era um “Estranho”, certo? Em pouquíssimo
tempo, a coisa virou. O Miguel virou o centro da família, aquele bebê deixa
todo mundo alucinado. E olha que dividir atenção com o Roberto não é para
qualquer um porque o Roberto é o típico show man, faz todas as gracinhas que as
avós e tias amam, é aquela criança de comercial, sabe? Mas o Miguel, de uma
forma completamente nova e diferente, com o brilho dele e o jeito dele, já
conquistou todo mundo, inclusive o irmão. Está provado: essa conexão é a gente
quem cria no dia a dia.
A terceira pergunta fala em caráter e personalidade: quem disse
que filho biológico é santo? Não tem caráter difícil? Novamente eu acho que
tudo está na mão de pai e mãe! Se a gente acerta, eles acertam. É a missão mais
difícil das nossas vidas. Roberto esta muito levado, começa a
sentir o poder da palavra não, sabe que consegue me “peitar” às vezes. Eu tenho
que ser super firme, botar de castigo, segurar a onda mesmo. Mas isso é com ele
e com todas as crianças da mesma idade. Todas as mães da escola contam a mesma
coisa. É nosso dever nessa idade dar limites, ensinar, mostrar que eles nos
devem respeito, etc.
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